Reuters. Por Foo Yun Chee. - As autoridades regulatórias da União Europeia ainda não decidiram se o Google domina as buscas na Internet e se praticou abusos contra rivais, violando as regras de competição, declarou a principal autoridade antitruste da União Europeia na sexta-feira.
"Como parte da nossa investigação atual, estamos a tentar determinar se a empresa detém uma posição dominante na pesquisa da Internet. Disse o comissário da Competição europeu, Joaquin Almunia, em uma conferência em Florença.
"Como parte da nossa investigação atual, estamos a tentar determinar se a empresa detém uma posição dominante na pesquisa da Internet. Disse o comissário da Competição europeu, Joaquin Almunia, em uma conferência em Florença.
A Comissão Europeia abriu uma investigação sobre o Google em novembro do ano passado, depois que rivais, entre os quais a Microsoft, acusaram a companhia de abusar de sua posição dominante no mercado de serviços de buscas na Web.
" O browser da Google é de escolha para muitos de nós, mas o domínio não é o mesmo que abuso. Abuso é uma conduta que protege ou se estende o domínio por meios ilegítimos, e ainda temos que concluir se este é o caso do Google. ", disse ele.
O Google é o mais popular dos serviços mundiais de busca, com mais de 90 por cento do mercado mundial, de acordo com a StatCounter, uma empresa de mensuração de audiência na Internet. Seu navegador Chrome detinha 22 por cento do mercado mundial em junho, ante 42,5 por cento do Internet Explorer, produzido pela Microsoft, e 28 por cento do Mozilla Firefox." O browser da Google é de escolha para muitos de nós, mas o domínio não é o mesmo que abuso. Abuso é uma conduta que protege ou se estende o domínio por meios ilegítimos, e ainda temos que concluir se este é o caso do Google. ", disse ele.
O Google está enfrentando nove queixas antitruste apresentadas às autoridades regulatórias da União Europeia, informaram fontes à Reuters no mês passado, e os rivais estão aumentando a pressão sobre a companhia.
A Comissão tem o direito de multar empresas em até 10 por cento do montante de seu faturamento mundial, por violação das regras da União Europeia e já impôs multas bilionárias à Microsoft e Intel por abusarem de suas posições dominantes.
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