domingo, 17 de fevereiro de 2013

Número errado em transferência online custa US$ 40 mil para mulher distraída


Durante cerca de dois anos uma cabeleireira do Reino Unido pensou que estava realizando transferências regulares todos os meses para uma conta conjunta que mantinha com o marido, mas na verdade ela estava depositando cerca de US$ 1.500 mensalmente para uma pessoa desconhecida.
Conforme informações do britânico The Guardian, a confusão foi gerada por causa da digitação errada de um número na hora das transferências. O prejuízo total para o casal foi de cerca de US$ 40 mil. É claro que a pessoa que recebia a quantia mensalmente não era provida de uma moral exemplar, já que não se manifestou em momento algum a respeito dos estranhos depósitos em sua conta.
Legalmente, a cabeleireira tem todo o direito de exigir o dinheiro de volta - ninguém tem o direito de manter o dinheiro erroneamente creditado na sua conta. Mas consegui-lo de volta é um assunto completamente diferente. Isso porque o banco que recebeu o dinheiro depositado mensalmente explicou que ele foi sacado da conta em caixas eletrônicos.
Um porta-voz da instituição financeira explicou ao Guardian que "o último pagamento transferido foi recuperado, mas os pagamentos anteriores não estavam mais na conta. O destinatário foi contatado, mas verificamos que ele não tem recursos para pagar".
As instituições envolvidas no caso argumentam que o erro foi da cliente, e que ainda há um risco do processo ser fraudulento caso o casal tenha realizado pagamentos para determinada pessoa e depois alegaram que a conta estava errada.
Muitos podem falar que a distração teria que ser muito grande para transferir dinheiro mensalmente para uma conta sem conferir o nome do destinatário titular, por exemplo, mas no caso de transferências online, geralmente, o que realmente vale são os números envolvidos no procedimento, e não os nomes.
Para que a cabeleireira enganada consiga tentar reaver seu dinheiro por meio da justiça é preciso que ela saiba o nome do destinatário, mas para isso precisa de uma ordem judicial, já que as políticas do banco protegem a privacidade de seus clientes

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